Como eu aprendi a ser ouvida… e lida

Minha professora de 4ª série, na Escola Estadual José Sangali, Dona Maria do Carmo explicava de forma bem simples a Teoria da Comunicação.

De um lado o emissor, do outro o receptor. Entre elas o canal por onde passa a mensagem. Se entre eles, existe qualquer ruído a comunicação não se estabelece.

Passados 20 anos saí da faculdade, sem saber muita coisa. Mas de vida, eu tinha conhecimento de sobra.

E foi o suficiente para entender que se meu interlocutor não entender o que eu disser ou escrever, minha ação não terá resultado.

Eu posso continuar gritando bonito para meia dúzia de pessoas, mas o ruído do pedantismo vai fazer minha mensagem se perder. E minha fala ou escrita será em vão.

Hoje, como produtora de conteúdo sou obrigada a mostrar resultados do meu trabalho para o meu cliente. Tenho que atingir e persuadir o meu público-alvo.

Mas eu aprendi isso bem antes, nos bancos da escola primária. Falar e não se fazer entender, é tão ou mais inútil que ficar calado. E isso serve para o dia a dia, para nossas relações pessoais e de trabalho, assim como para qualquer outra plataforma onde nos dispomos a nos comunicar.

Como dizia um jornalista com quem trabalhei, “se o seu texto não puder ser compreendido por uma criança de 7 anos, refaça-o”.

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